Dr Felipe Vidigal | Urologia

O câncer de bexiga é uma das doenças mais comuns do trato urinário, especialmente entre homens a partir dos 60 anos. No Brasil, estima-se que mais de 10 mil novos casos sejam diagnosticados por ano, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer). Embora seja uma doença grave, o câncer de bexiga pode ser tratado com eficácia quando diagnosticado precocemente — e hoje existem terapias cada vez mais modernas, menos invasivas e mais personalizadas.

Quem é o médico que trata o câncer de bexiga?

Com vasta experiência em urologia geral e uro-oncologia robótica, o Dr. Felipe Vidigal alia excelência técnica, tecnologia de ponta e cuidado humano no tratamento das principais doenças urológicas.

Reconhecido nacional e internacionalmente, é referência em procedimentos minimamente invasivos para o tratamento do câncer de próstata, câncer de rim, hiperplasia prostática, cálculos renais, andrologia, infertilidade e outras condições urológicas.

Atuo há anos no tratamento de tumores urológicos com ampla experiência em cirurgia robótica, utilizando as plataformas Da Vinci (Intuitive) e Versius (CMR Surgical). Fui o primeiro urologista a realizar uma nefrectomia parcial robótica, para tratar um tumor renal, usando a plataforma Versius no Distrito Federal.

Graduado em medicina, com residências em Cirurgia Geral e Urologia, além de mestrado e especialização em cirurgia robótica, Dr. Felipe atua com foco na precisão, na segurança e no bem-estar dos pacientes.

Neste blog, você encontrará informações confiáveis, atualizadas e embasadas na prática clínica de alto nível — escritas por quem tem compromisso com a saúde e a qualidade de vida.

Acredito em um atendimento técnico, humano e acolhedor — porque o paciente precisa

Neste artigo, o Dr. Felipe Vidigal, urologista com vasta experiência no tratamento do câncer de bexiga, explica tudo o que você precisa saber sobre essa doença: sintomas, fatores de risco, exames, opções terapêuticas modernas e hábitos que podem ajudar na prevenção.

câncer de bexiga

O que é o câncer de bexiga?

O câncer de bexiga é o crescimento descontrolado de células malignas na mucosa que reveste o interior da bexiga — um órgão muscular responsável por armazenar a urina até o momento da micção.

Na maioria dos casos, esse tipo de câncer é classificado como carcinoma urotelial (ou transicional), responsável por cerca de 90% dos tumores vesicais. Existem ainda subtipos mais raros, como o carcinoma escamoso e o adenocarcinoma.

Classificação clínica

  • Não músculo-invasivo: Tumores restritos à mucosa ou submucosa. Têm menor agressividade, mas alta chance de recorrência.
  • Músculo-invasivo: Atingem a camada muscular da bexiga e têm maior risco de metástase.
  • Carcinoma in situ: Tipo agressivo, mas plano e superficial, geralmente de alto grau.

Quais são os sintomas do câncer de bexiga?

Os principais sinais e sintomas incluem:

  • Hematúria (sangue na urina) — principal sintoma, pode ser visível (macroscópica) ou detectada em exames de urina.
  • Urgência urinária
  • Dor ou ardência para urinar
  • Aumento da frequência urinária
  • Jato urinário fraco (em homens)
  • Em casos avançados, perda de peso, dor lombar e infecções recorrentes

Importante: nem todo sangramento urinário é câncer, mas todo sangramento deve ser investigado por um urologista.


Fatores de risco

Alguns fatores aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer de bexiga:

  • Tabagismo: maior fator de risco; fumantes têm até 4 vezes mais chances.
  • Exposição ocupacional a agentes químicos: trabalhadores da indústria têxtil, couro, tintas, borracha e petróleo.
  • Infecções urinárias crônicas
  • Uso prolongado de alguns medicamentos (como ciclofosfamida)
  • Radioterapia prévia na região pélvica
  • Histórico familiar de câncer urotelial

câncer de bexiga

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer de bexiga começa com a avaliação clínica e segue com exames complementares, como:

  • Urina tipo 1 e urocultura
  • Citologia urinária: analisa a presença de células tumorais na urina
  • Ultrassonografia das vias urinárias
  • Cistoscopia: exame endoscópico que visualiza o interior da bexiga
  • Biópsia transuretral (RTU de bexiga): permite confirmação e estadiamento do tumor
  • Tomografia computadorizada ou ressonância magnética: avaliam extensão e possíveis metástases

Tratamentos mais modernos para o câncer de bexiga

O tratamento depende do estágio da doença e das características do paciente. A seguir, os principais métodos utilizados, com foco nas abordagens mais atualizadas:

1. Ressecção transuretral de tumor vesical (RTU)

Indicado para tumores superficiais. É uma cirurgia endoscópica realizada pela uretra, sem cortes, com uso de alça elétrica ou laser. Pode ser curativa em casos iniciais.

2. Imunoterapia intravesical com BCG

Padrão ouro para câncer superficial de alto grau. Consiste na aplicação direta da vacina BCG na bexiga para ativar o sistema imune contra as células tumorais.

3. Cirurgia robótica e minimamente invasiva

Nos casos de câncer músculo-invasivo ou em que há falha da terapia conservadora, pode ser indicada a cistectomia radical (retirada da bexiga). Hoje, essa cirurgia pode ser realizada com auxílio da cirurgia robótica, proporcionando:

  • Menor perda sanguínea
  • Incisões menores
  • Recuperação mais rápida
  • Maior precisão na reconstrução do trato urinário

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4. Quimioterapia sistêmica

Indicada em estágios avançados ou como tratamento neoadjuvante (antes da cirurgia). Medicamentos como cisplatina são os mais utilizados.

5. Imunoterapia sistêmica

Tratamento promissor nos casos metastáticos ou refratários à quimioterapia. Medicamentos como avelumabe, nivolumabe e atezolizumabe atuam bloqueando a ação de proteínas que inibem o sistema imune.


7 hábitos que ajudam a prevenir o câncer de bexiga

  1. Pare de fumar: o cigarro é responsável por cerca de metade dos casos.
  2. Hidrate-se bem: beber bastante água ajuda a diluir substâncias tóxicas na urina.
  3. Evite contato com solventes e produtos químicos industriais sem proteção adequada.
  4. Tenha acompanhamento urológico regular, especialmente após os 50 anos.
  5. Trate infecções urinárias rapidamente: a inflamação crônica da bexiga pode aumentar o risco.
  6. Mantenha uma dieta rica em vegetais e antioxidantes, que auxiliam na proteção celular.
  7. Fique atento ao sinal de sangue na urina, mesmo que isolado e sem dor.

Acolhimento e experiência fazem a diferença no tratamento

Dr. Felipe Vidigal atua com foco em tecnologia, precisão e cuidado humano no tratamento do câncer de bexiga. Com ampla formação em cirurgia robótica e uro-oncologia, oferece uma abordagem individualizada e atualizada, aliando os avanços da medicina ao acolhimento que cada paciente merece.

Se você apresenta sintomas suspeitos ou tem fatores de risco para a doença, agende uma consulta. O diagnóstico precoce é a chave para um tratamento eficaz.

Mensagem do Dr. Felipe Vidigal

Se você está enfrentando sintomas urinários ou recebeu o diagnóstico de câncer de bexiga, saiba que você não está sozinho. Cada paciente tem uma história única, e meu compromisso é ouvir, compreender e oferecer o melhor cuidado possível com respeito, empatia e excelência médica.

A medicina moderna nos oferece diversas ferramentas eficazes para diagnóstico e tratamento — mas o primeiro passo começa com uma conversa sincera e acolhedora. Estou à disposição para te orientar nesse caminho com confiança e segurança.

Você merece cuidado, atenção e qualidade de vida. Conte comigo.


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